domingo, 25 de abril de 2010

Fato, fato, fato!

Eu tenho os cinco sentidos apurados. Sou sensível à qualquer coisa. Não sei quem eu puxei. Não sei se foi ao meu pai, ou à minha mãe. Na verdade, não tenho nada em comum com eles nesse quesito. Nem com minha irmã. Só com minha mãe, mas só pelo fato dela gostar de filmes, livros e música. Porém, ela não é sensível à isso. Seus livros são puramente ‘novelistas’, seus filmes daqueles de ação (vide Steven Seagle) ou daqueles romances estilo ‘E o Vento o levou’. Nada tão profundo.

Eu gosto daquilo que aguça minha sensibilidade. Não sei se isso me torna menos ou mais humana. Nem sei o que é ser humano. Há muitas contradições sobre o que é, e quem é o ser humano. Mas, não pretendo falar sobre isso agora. Deixarei isso para outro post.

Para você ter uma idéia, acho que sou a única canhota da família. Pelo menos, até onde eu sei, os meus parentes mais próximos são todos destros. Isso não me torna diferente deles. Mas, acho-os mais ‘humanos’ em algumas coisas, e menos em outras. Digo isso no quesito: sensibilidade. Nunca os ouvi falar nada sobre essas coisas. Mas, eu sei em que sou sensível. E do que eu gosto.

Gosto de sons. Gosto do tic tac do relógio. Tic tac, tic tac...parece até música! Veja no compasso: tic tac, tic tac, tic tac...TAC! E volta novamente: tic tac, tic tac...Lembra-me um casal dançando; um passo à frente, dois pra trás, e assim por diante. Nunca me incomodou o barulho de um relógio. Na verdade, eu o ouvia mais que o utilizava.

Gosto do som do Sino dos ventos. Adoro ouvir aquele‘plim plim’. Gosto de sinos em si.Gosto de seus barulhinhos. Digo ‘barulhinhos’ porque me lembra algo pequeno, algo...delicado. Algo como...Sininhos.

Gosto do barulho da água caindo do chuveiro, numa cachoeira, ou até mesmo numa cascatinha...fluindo...jorrando. Eu gosto. Por vezes já peguei recipientes para encher e despejar, só para ouvir o barulho da água. Até para ver sua transparência, seu brilho, seu fluir. Eu gosto disso. Gosto do barulho do mar, das ondas indo e vindo, se chocando nas rochas. Gosto do barulho do vento no mar.

Gosto de ouvir o chacoalhar das árvores. Aquele barulhinho de folhas balançado, do vento...E um cheiro limpo e fresco...Ah! Eu gosto daquilo. MESMO! Me acalma.

Gosto do barulho puro do vento. Gosto de ouvi-lo uivar. Gosto de senti-lo na pele.

Gosto do barulho da chuva. Fina ou grossa, tanto faz. Com trovões, ou apenas rajadas de vento, não importa; gosto de tempestades. E do cheiro dela também.

Só não gosto de barulhos de carros, o martelar num prédio, ou o derribar de um objeto. Coisas parecidas com isso me irritam. Deve ser por isso que gosto da natureza; ela não é rude. Ela é calma. Ela é transparente como a água, viva como árvores, fresca como o vento, limpa como a chuva. Ela é perfeita! Ela é harmonica.

Sou sensível à coisas boas e ruins. Seja cheiros, sons, paladares, tatos, enfim, qualquer coisa. Por isso gosto de cores. Mas não falarei delas agora. Nem da música. Deixo isso para depois. Porque agora, eu vou ouvir a som da água caindo nas minhas costas! Hohohohohoh...

Eu gostaria de saber cantar. Eu canto quando estou só. Minha voz é horrível, mas mesmo assim, faço questão de acompanhar a música. Gosto mesmo. E, gostaria de ter uma bela voz. Se eu tivesse, viveria cantando. Cantar é algo magnífico! Você sente cada nota vibrando dentro de você. Sentir a vibração da música é algo realmente mágico. Por isso, não me canso de ouvir, nem de cantar. Ainda que seje só no chuveiro, ou na frente do computador.

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