terça-feira, 29 de junho de 2010

Mancha. Apenas uma mancha.

Toda vez que eu durmo, tenho pesadelos horríveis que eu prefiro nem comentar, e sonhos maravilhosos, do quais não consigo lembrar. Daí, quando acordo, tenho dúvidas de minha própria existência. Continuo assim até chegar ao banheiro; olho-me no espelho, e tenho a certeza que estou viva...é ali que tenho a convicção de que sou real. E vou te falar: essa é a MAIOR injustiça no mundo para mim! POrque é nessa hora que eu tenho a certeza de que eu não sou nada. É olhando no espelho, vendo aquela mancha pálida refletida no vidro, que eu tenho a certeza que sou nula. Um grande zero. Apenas uma mancha. Porque é isso que eu sou: uma mancha pálida refletida no espelho. Um grande borrão de tinta, sei lá que raios de cor que eu sou.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Parte de seu mundo.

"Eu quero estar onde o povo está. Eu quero ver um casal dançando, e caminhando em seus...Como eles chamam? Ah, pés!"

Não tem como começar esse post sem colocar esse trecho. Minha música preferida. A música de minha vida: Part of that world, de A Pequena Sereia.

Aliás, esse é o meu filme e conto preferido. Porque é a minha história. É..eu sou a Pequena Sereia, em todos os aspectos. Talvez seja isso, todos os meus males.

Sonhadora, distante, inquieta, às vezes inocente, curiosa...todos os aspectos. Aliás, quando eu era criança, sonhava em ser uma sereia (um sonho idiota, claro. Relevem, todo mundo já teve sonhos assim). Mas eu sempre fui uma sereia; eu sempre fui a Pequena Sereia. Não colocarei o conto original aqui por enquanto. Mas, esse conto tem um valor inestimável para mim. Ia começar com Branca de Neve (outro conto que eu adoro), até porque, eu tenho uma história com Branca de Neve. Mas, não podia fazer isso; tem coisas que não devem ser esquecidas...e eu não posso me esquecer disso. Lá pra frente, vou colocar o conto original, e vocês entenderão (acho) mais ou menos porque eu amo tanto esse conto.

"As barbatanas não ajudam não; pernas são feitas pra andar, dançar e passear pela rua..."


Com barbatanas não se vai longe mesmo. Pernas são mais úteis. Mas pernas machucam demais; andar é doloroso. Mas, acho que vale o esforço. Com pernas você anda pelas ruas, você corre, você encontra as pessoas. Com pernas você dança. E com barbatanas...bem, como barbatans você só pode nadar, nadar e nadar. E só se pode contemplar o sol sentada numa rocha, ou apenas sob a superfície da água.
Preciso de pernas. Estou cansada de nadar.

"Poder andar, poder correr, ver todo dia o Sol nascer. Eu quero ver, eu quero ser, ser deste mundo..."♪
Gosto de todas as versões dessa música. Gosto mais em inglês, mas prefiro pôr aqui em português mesmo.

"Eu quero saber o que sabem lá; fazer perguntas, e ouvir respostas. O que é o fogo, o que é queimar, lá eu vou ver!"♪

Eu estou pronta pra saber o que as pessoas sabem. Fazer minhas perguntas, obter minhas respostas. Pra mim, tudo o que eu sei e tenho é pouco. Quero mais! E eu faria qualquer coisa que estiver ao meu alcance para isso. Só preciso de força. Não quero mais ser desse meu mundo.

"Quero saber, quero morar, naquele mundo cheio de ar...quero viver, não quero ser...mais deste...Mar!"


As frases mais marcantes. Colocarei os dois vídeos. Espero que ouçam e gostem.


Dedicarei esse post ao meu amigo Ricardo. =*



Versão de 89, por meu amigo Ricardo:

Versão original em inglês:


domingo, 20 de junho de 2010

Paranóia.

Esqueça tudo o que você leu até agora. Esqueça todo a idéia e conceito que você tem sobre mim e sobre o mundo onde vivo. Esqueça as cores, e os sons. Só resta o vazio agora. O cinza e o silêncio. Sem nuvens ou arco - íris. Sem círculo de fogo. Sem névoa ou água. Apenas uma cela; uma jaula. E o cinza. O cinza e o silêncio. Barras frias de metal, cercando todo o local...estou presa! O que fazer? O que fazer? Não acho a saída! O silêncio vai se quebrando aos poucos, há muitas vozes ecoando em minha cabeça. O cinza está se convertendo em negro; pura escuridão. Escuridão assusta, né? Muitas pessoas têm medo do escuro. Eu não. Já acostumei meu corpo e visão à escuridão.
Vou sentar um pouco. Silêncio não faz mal à ninguém. Agora vem a monotonia...sentada no frio, sem ter o que fazer ou pensar. Sem poder sair...E eu nem me esforço para tentar achar um modo de sair daqui. Pra que? O mundo lá fora é bizarro demais! Entre lobos, vampiros, assassinos e ladrões de tudo quanto é especie...prefiro ficar aqui, presa em minha monotonia...Corro menos risco de me machucar. Ah, droga! Pensamentos assim, vem e vão a cada amanhecer e anoitecer. À noite de um dia, de manhã de outro. Vou parar de escrever...já está ficando sem sentido para vocês. Não liguem; são minhas paranóias...
Maldita banda dos infernos! Por que eu gosto tanto dessa porra?
Maldição! :S

Sem título de novo. Sem criatividades para títulos hoje.

Sobre o que irei falar agora? Ultimamente, só tenho escrito lorotas. Lorotas contadas na madrugada. Estou sem sono, sem paz, sem cabeça. Vou lhes falar do que? Vou lhes contar o que? POsso falar de minhas amarguras, posso? Não sei se devo. Ninguém gosta de coisas amargas. Querem ler algum conto? Hmm...deixem-me ver...Ah! Estou sem idéias para um conto. Querem ler sobre meus amores? Não tenho amores.=/
Já não sei o que dizer, fazer, escrever....Ah! Já seeeei! Vou lhes falar de minhas memórias. Memórias é só o que tenho de bom. No fundo, sou uma desafortunada. Não possuo nada. Não SOU nada. Olho-me no espelho, nem me vejo. Ignoro coisas insignificantes. Mas, tenho ótima memória. E boas histórias. Algum dia, posso contar algumas engraçadas. Isso aqui está muito triste, muito molhado. Precisamos dar um ar mais alegre, mais convidativo. Só que, não estou numa boa fase. Estou na fase do Nunca. Tem a Terra do Nunca, né? Eu vivo na fase do NUnca. Aquela fase em que você NUNCA consegue nada. Nem levantar da cama para ir à faculdade. Mas enfim, vou lhes falar de minhas memórias. Cada vez mais memoráveis.

Hoje cedo, estava deitada na minha cama, e uma faixa amarelinha e quentinha de Sol pousava sobre meu corpo. Meu corpo brilhava por causa dos pequenos raios, daí, eu comecei a ter vagas lembranças: lembrei-me de quão impaciente eu ficava para ver o mar quando ia à praia com meu pai. Era pequena demais, e ele me segurava em suas mãos enormes, fazendo-me sentir segura. Lá longe brilhava o Sol, e o azul do Mar se mesclava com seus pequenos raios. Como no meu corpo. Só que bem mais bonito. Fazia aquelas formas brilhantes como diamantes. Mal via o mar, e sentia me sentia eufórica; queria ir correndo se pudesse, mas tinha de me conter. E quando chegava...AAAAH, COMO EU AMAVA! Era uma alegria sem fim. O cheiro, a cor, a textura. Eram outros cheiros, outras cores, outras texturas. EraM? Quem foi que disse que eram? Eu disse isso? Ah, desculpem-me...mas é tudo mentira. É, é sim...MENTIRA! Não eram outros cheiros, nem cores, texturas ou sabores. Essas coisas não podem mudar. Acho que...no final de tudo, fui eu que mudei. A gente muda, sabe? E com a gente, muda a perceção do mundo. Daí, muda-se a percepção das cores, dos cheiros, dos sabores...mas, esses são sempre os mesmos. A gente que enxerga diferente.

Diante disso, quando me pego lembrando de coisas assim, vejo o quanto eu mudei. O cheiro do mar é o mesmo, mas minha perceção não. Não é a mesma coisa de antes. Eu ainda o amo mais que tudo, mas não é mais como antes. Hoje é mágico; antes, era pura fantasia. Inexplicável. E eu consigo me lembrar de como eu me sentia naquela época. Só não consigo...como posso dizer? Só não o sinto mais assim. Talvez aí esteja todo o problema. Aaaah, que coisa! Que texto mais chato...ninguém quer saber disso. E meu sono JÁ se apresentou...

-Até que enfim, Sr. Sono. Quanto tempo! Sente-se, fique à vontate. Ou melhor: DEITE-SE, DAMARIS!

haM!

P.S.: Que conste que foi difícil postar isso aqui. Posto que, o meu blog está a fim de torrar minha paciencia hoje.¬¬

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Sem título. Realidade não tem título.

Mais um dia perdido. Mais uma noite sem dormir. Até quando ficarei assim?
São apenas caquinhos de vidro. São pequenos, não cortes profundos. Como posso ficar assim? Presa num labirinto que eu mesma criei, e não sair? Todo labirinto tem uma saída; é só ver nas histórias ou nos contos.
Mais um dia perdido. Mais um dia presa à mim. Mais um dia na minha bagunça. Mais um dia nessa confusão. Mais um dia submersa no meu nada. Mais um dia envolta de paredes e tetos brancos. Tijolos mal empilhados. Casa mal contruída, prestes à desmoronar. Seria mais fácil dizer 'demolida'. Desmoronamento soa um pouco acidental. Demolir é um verbo usado por pessoas que fazem tudo de propósito. Demolir é um verbo usado por pessoas que só sabem destruir. Vou demolir minha casa. Essas paredes estão claras demais. Elas me ofuscam. Elas me pertubam.
E essas coisas...tudo fora do lugar! Antigamente, meu quarto vivia desarrumado, mas eu sempre sabia onde minhas coisas estavam. Hoje, pessoas mexem na minha 'arrumação', e eu não consigo achar o que preciso. Não quero ninguém tentando arrumar minha bagunça; só eu sei mexer nela.
Quem pintou as paredes do meu quarto de branco? Quem? Raios! Gosto de AZUL, caralho...de AZUL!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Outro post inútil. Mas esse até que é legalzinho...

Só para não deixar meus raros leitores órfãos. Sei que só tenho postado lorotas, mas pretendo melhorar (o que não quer dizer que eu consiga). Tem uma música que eu ouvia direto quando era criança, que me tocava muito. Forever Young. Hoje, a letra dessa música flue dentro de mim e me faz pensar: "Por que envelhecer? POr que morrer? Eu não queria nada disso. POr que não ser eternamente jovem?
Incrível como a letra dessa música me faz pensar nisso tudo, e ainda assim é tão misteriosa!
Enfim, sei que todos conhecem, mas deixarei o vídeo e a letra da música aqui. Gosto de várias músicas dessa banda, mas essa é minha preferida. Divirtam-se! =)

Forever Young

Let's dance in style, lets dance for a while
Heaven can wait we're only watching the skies
Hoping for the best but expecting the worst
Are you going to drop the bomb or not?
Let us die young or let us live forever
We don't have the power but we never say never
Sitting in a sandpit, life is a short trip
The music's for the sad men
Can you imagine when this race is won
Turn our golden faces into the sun
Praising our leaders we're getting in tune
The music's played by the madman


Forever young, i want to be forever young
Do you really want to live forever, forever forever
Forever young, i want to be forever young
Do you really want to live forever
Forever young


Some are like water, some are like the heat
Some are a melody and some are the beat
Sooner or later they all will be gone
Why don't they stay young
It's so hard to get old without a cause
I don't want to perish like a fading horse
Youth is like diamonds in the sun
And diamonds are forever
So many adventures couldn't happen today
So many songs we forgot to play
So many dreams are swinging out of the blue
We let them come true...

Forever Young...

POst Inútil. NÃO leia.

Não tenho nada interessante para postar. Provavelmente, você desistirá de ler esse texto, antes mesmo de saber do que se trata. Trata-se de nada. Mas mesmo assim, continuerei escrevendo. Deixarei meus dedos frios deslizarem sobre o teclado lentamente, até que as palavras possam fluir de dentro para fora...Mentira! Só vou escrever porque não tenho mais nada pra fazer hoje. Não tenho com quem conversar; Evelyn já se foi, ele está aqui, mas eu o deixarei em paz. Não mexi no meu desenho hoje. Não tenho sono. Acabei de fazer um chocolate quente (Forçada. Não tinha café.=/), e fiquei alguns minutos esperando o fogo trabalhar. Até o fogo tá preguiçoso hoje; demorou mais de meia hora pra esquentar a porra do meu chocolate! E por que raios eu estou comendo rosquinhas aceboladas? Eu ODEIO rosquinhas aceboladas! E por que raios eu estou ouvindo essa música? Ela me deixa deprê, cacete! Briguei com ele, dormi 14 horas da tarde, acordei 1 hora da manhã! Tomei banho nesse frio infernal, lavei meu cabelo. Pra que??? Estou doida! É a falta de sono. Perdi a faculdade, e ainda sonhei barbáries. Aliás, TRÊS longos dias sonhando com defuntos: Pai, avó e prima. RAIOS E TROVÕES! POr que raios eu sonhei com uma prima que nem lembrava mais?! É só porque está morta mesmo. Credo! Mereço, mereço...
Não tenho o que escrever. Só escrevo quando estou perturbada, ou quando tenho fantasmas me assombrando. Droga! Gosto tanto de paz, mas quando ela vem, me irrita. Talvez porque eu esteja acostumada com o lado sombrio e perturbador da coisa. Pelo menos, me sinto mais viva assim. Em paz sou uma barata tonta; insossa, sem vida. Quase não me reconheço quando estou em paz. Mas quando não tenho, é o que mais quero. Estou eu em paz? Ou isso é só mais um truque de minha mente? Ela vive trabalhando contra mim o tempo todo. Fico quieta no meu canto, mas ela já vem me perturbar. Seja por falsas promessas de reconciliação, de paz, de amor...ou seja pelo simples fato de me perseguir, me artomentar o tempo inteiro, jogando coisas na minha cara. Mereço, mereço...melhor parar de escrever...ou você pensará que sou maluca.
Iiih, lá vem eles novamente...lá vem meus fantasmas....cacete!
Mereço, mereço, mereço...!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Circle.

Alguma vez já esteve num círculo de fogo? Já sonhou, ou já pensou estar em volta de chamas incandescentes prontas para te devorar?
O que você faria se estivesse dentro dele? Como reagiria?
Bem...covarde como sou, eu esperaria a morte me levar lentamente, enquanto a chama me consome viva. Mas, sendo louca como sou, eu enfrentaria as chamas e correria em direção à elas até chegar ao ponto final. Enfrentaria aquela dança infernal, entraria no jogo delas. Bailando, suando, chorando de dor. Daria os mesmos passos, queimaria meus pés e mãos até atingir o outro lado. Seria uma dor insuportável, mas seria mais provável me salvar. No final, só me sobrariam cicatrizes.
Pensando bem, acho melhor eu decidir o que fazer rapidamente. Senão, vou acabar tendo meus ossos são corroídos pelo fogo. Não quero nem pensar na dor que isso me causará.!
Tenho medo do fogo, lembra?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Névoa.

Deixem-me falar da névoa. Aquela que percorreu o lugar em que eu estava. Era fria, densa e pálida. É difícil enxergar através da névoa. No momento em que eu estava ali, me perdi das pessoas em que eu me encontrava. Mal enxergava minhas mãos. E o frio era intenso demais. E todos eles estavam ao redor, espreitando. Movimentos bruscos, vozes, risadas estridentes. PAREI! Gritei, urrei, surrei. Daí, eles se foram. Junto com a névoa.
Maldito dia! Maldita névoa! É o inferno. E eu ainda não encontro o caminho de volta para casa.
Inferno!
 
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