sábado, 8 de outubro de 2011

Boneca de pano.

Sou boneca de pano. Simples, e às vezes até sem graça. Mas prefiro ser assim. Boneca de pano se rasgar ou soltar o olho, tem como remendar, costurar. E pronto! Fica novinha em folha. Já as de porcelanas....aaah! Aquelas lindas e perfeitas...se quebrar, já era. Pode-se até colar, mas nunca mais será a mesma. E tenho dito!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Eu queria...

poder dizer o quanto meu coração doía ao te ver chorar.
Eu queria dizer o quanto eu ia lutar pra você descansar.
Eu queria que soubesse o quanto meu coração sofria ao ver teu rosto quando não podia me dar algo.
Eu queria poder dizer que ainda me lembro quando te vi do portão, segurando meu teclado, com o sorriso mais lindo do mundo no rosto.
Eu queria que você soubesse que meu melhor presente naquele dia, foi o teu sorriso.
Eu queria te mostrar meu mundo e tudo que há nele. Talvez você entenderia minha cabeça, já que os outros e nem eu a entendo.
Eu queria te ter por apenas uma horinha hoje, nem que fosse num sonho, pra poder te dizer o quanto eu te amo, e o quanto me faz falta.
Você foi meu objetivo de vida. E agora? Que razão tenho eu pra viver?
Sempre vivi o inferno em vida, e você não sabia. Mas com você longe, tudo se torna difícil.
Me doía te ver sofrendo.
Me doeu te ver partir.
Me dói esse vazio de você.
Gostaria tanto que soubesse disso. Mas nunca vai saber, né?
O amor da sereiazinha!

sábado, 1 de outubro de 2011

Amei alguém especial. Talvez, nunca mais ame alguém como eu o amei. Mas esqueci que lobos, apesar de andarem em bandos, são solitários. E, como dois lobos solitários, não tivemos como viver esse amor.
Sentando no sofá, eu, o lobo mais ferido, tentava um diálogo. No carro, palavras soltas, pra atrair alguém fechado. E tudo isso deu em nada. No final, ele confessou: 'Sou um homem solitário, e ando fraco." E agora, digo essas mesmas palavras, e sinto o peso que é a solidão, tristeza e o fracasso. É, pai...realmente, não há cura pra solidão.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Estava lá. Quarto escuro, pequeno e frio. Três pessoas ao meu lado. À minha esquerda um casal alegre e bonito. À minha direita um leproso rangendo de dor. As feridas eram nítidas em seu rosto. Que rosto? Eu não conseguia ver seus traços. Apenas feridas abertas. O que me era nítido eram seus dentes trincados pela dor.
Não posso lhe dizer como ou por que saí dali. Muito menos a expressão em meu rosto. Eu acredito que devo ter saído pelo frio. Fui lá pra fora. Não sei porque, lá fora parecia mais quente que dentro daquele quarto. POis bem; saí e fui pra perto da cerca. Que lugar vazio! Apenas o horizonte, a casinha e o céu estrelado. Quantas estrelas, hein? Pensei alto, óbvio. Olhei em volta, tentando sentir a brisa da noite e mal posso acreditar no que vejo: não quero que pense que estou blefando, ou mentindo. Isso não é um conto. Isso foi real. Eu senti na pele. E como senti! E eu não consigo descrever o que senti. Talvez fosse uma onda quebrando em rochas dentro de mim, ou apenas um pequeno choque. Não! mentira! Choque nada. Estava é com medo! MUITO MEDO! Ao longe eu vi um grande espírito em forma de um cavalo branco. É incrível descrever isso, mas realmente...ele era lindo ao horizonte, e o céu servia apenas como uma moldura. Mas ele era medonho! Fitava-me, e à medida que fazia isso, sentia o fogo queimando dentro de mim. Era o medo que eu sentia. Balbuciou algo que não lembro, e meneou a cabeça. Acho que era dizendo pra eu entrar. Entrei naquele quarto frio, e o casal ainda estava lá. Mas o leproso havia sumido. Confusa, voltei lá pra fora. O cavalo ainda estava lá, me fitando. E o fogo dentro de mim...meneou a cabeça, e eu voltei. Quarto vazio. Pra onde foi todo mundo? Não sei. Só sei que voltei pra fora e dessa vez o Cavalo me olhava diferente. Ouvi um estrondo e olhei à minha esquerda; dezenas de cavalos negros e selvagens partiam em minha direção e desviavam. Tomada de medo, voltei ao quarto com esperança de resposta. E permaneço aqui até hoje. Pra onde foi todo mundo? Ir lá fora nem pensar, tenho medo dos cavalos. melhor ficar por aqui. Sou covarde, admito. Mas...e se fosse você? O que faria? Duvido que sairia. Ah, eu duvido!
O tempo está seco. Tão seco que corta minha garganta. Ou será que são meus medos e anseios?
Já se imaginou cortando a própria garganta? Eu já! E penso que isso deve doer...mas não é nada pra quem tem a corda no pescoço. E eu só queria que o tempo estivesse melhor hoje. SOL, CADÊ VOCÊ?!

Quanto tempo!

Desculpem, pessoal. Agora que estou lendo os comentários do meu blog. Acho que eu vou reativá-lo.
Cansei tanto de escrever, escrever, escrever, e não escrever nada. Mas acho que me fará bem voltar à ativa, né?
Mas tenho que reaprender a escrever. Haha. Quem sabe, como o tempo eu consiga...
 
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