pequenos ossos e crânio, vestida em farrapos, na chuva, pisando em flores amarelas, pulando de lugar em lugar. Eu, que não encontro o caminho pra longe. Às vezes habitando em cidades, às vezes, em cavernas e esconderijos. E a certeza de que me afastei de casa. Decisão minha, claro. E nessa decisão, carrego a certeza, com um mundo de cores, cheiros, texturas e atmosferas. Mas, sinto falta de casa.
E aquele corpo...mulher...vinte e poucos anos...braços abertos, e um sorriso amarelo: "Que bom que voltou! Senti tua falta!" Deito-a em meu pequeno colo, acaricio seus cabelos curtos e observo seu rosto; pálido, encaveirado e o peso da idade em suas linhas. E a fragilidade. Ela sorri para mim, lembrando de nossos tempos juntas. E eu a observo sem nada dizer. Ela adormece, e eu parto em seguida. Um mundo novo de cores, texturas e cheiros me esperam. Deixe-me conhecer novas coisas! E eu a deixo por aí...sozinha...Ela...que não é mulher, nem garota. Ela que é apenas um ser, nada mais. Ela, que se tornou o MAIS importante e incrível de todos os seres para mim.!
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Vc"]
ResponderExcluirEm palvras...
... Eu não consigo fazer isso
tão bem como vc"
Bjws"
Lindo blog"
ver ai o meu"
http://nostudinhos.blogspot.com/