quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DISTIMIA. [Fato]

Tempos que não escrevo. Tempos que não conto algo. Minha imaginação não floresce. Minha mente não cria. E eu já sei porque; é por causa da DISTIMIA!
Ah! Essa minha amiga! À quem eu abracei, à quem eu beijei desde os meus cinco anos de idade. Ah, a Distimia! No canto da sala da escola, na cadeira de balanço do jardim de infância. Essa companheira, a quem eu puxei pela mão, e a trouxe para o quarto, à quem eu deixei escrever as minhas paredes. Essazinha, que rabisca minhas folhas, que rasga meus desenhos agora.
Essa praga de companhia que não me serve de nada, que agora me atormenta. É ela que me inferniza. Que sobe em mim, me lança ao chão, e me cobre de tapas. Essa que me cobre de dor.
É a minha melhor amiga! A única que eu tenho...ainda que eu não a queira mais.
"Distimia? POderia fazer o favor de ir embora para sempre e não mais voltar na minha casa? Por favor, não risque a parede, não faça mais desenhos feios. Não me faça chorar, implorar...Não me faça pensar!E por favor, leve nossas lembranças com você! Deixe para mim, um futuro de paz, ainda que solitário. Mas se puder sair daqui, e morar em outro lugar, eu agradeço! E ah...sabe aquele lance? Aquilo que eu não posso pensar, que me já me dá calafrios...leve consigo! Vá morar debaixo de uma ponte, mas não me apareça mais!"
Tsc...que coisa!. Sabe de uma coisa? Quando você tiver uma filha, e ela estiver beirando aos cinco anos...diga para ela nunca falar com estranhos.

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