domingo, 20 de junho de 2010

Sem título de novo. Sem criatividades para títulos hoje.

Sobre o que irei falar agora? Ultimamente, só tenho escrito lorotas. Lorotas contadas na madrugada. Estou sem sono, sem paz, sem cabeça. Vou lhes falar do que? Vou lhes contar o que? POsso falar de minhas amarguras, posso? Não sei se devo. Ninguém gosta de coisas amargas. Querem ler algum conto? Hmm...deixem-me ver...Ah! Estou sem idéias para um conto. Querem ler sobre meus amores? Não tenho amores.=/
Já não sei o que dizer, fazer, escrever....Ah! Já seeeei! Vou lhes falar de minhas memórias. Memórias é só o que tenho de bom. No fundo, sou uma desafortunada. Não possuo nada. Não SOU nada. Olho-me no espelho, nem me vejo. Ignoro coisas insignificantes. Mas, tenho ótima memória. E boas histórias. Algum dia, posso contar algumas engraçadas. Isso aqui está muito triste, muito molhado. Precisamos dar um ar mais alegre, mais convidativo. Só que, não estou numa boa fase. Estou na fase do Nunca. Tem a Terra do Nunca, né? Eu vivo na fase do NUnca. Aquela fase em que você NUNCA consegue nada. Nem levantar da cama para ir à faculdade. Mas enfim, vou lhes falar de minhas memórias. Cada vez mais memoráveis.

Hoje cedo, estava deitada na minha cama, e uma faixa amarelinha e quentinha de Sol pousava sobre meu corpo. Meu corpo brilhava por causa dos pequenos raios, daí, eu comecei a ter vagas lembranças: lembrei-me de quão impaciente eu ficava para ver o mar quando ia à praia com meu pai. Era pequena demais, e ele me segurava em suas mãos enormes, fazendo-me sentir segura. Lá longe brilhava o Sol, e o azul do Mar se mesclava com seus pequenos raios. Como no meu corpo. Só que bem mais bonito. Fazia aquelas formas brilhantes como diamantes. Mal via o mar, e sentia me sentia eufórica; queria ir correndo se pudesse, mas tinha de me conter. E quando chegava...AAAAH, COMO EU AMAVA! Era uma alegria sem fim. O cheiro, a cor, a textura. Eram outros cheiros, outras cores, outras texturas. EraM? Quem foi que disse que eram? Eu disse isso? Ah, desculpem-me...mas é tudo mentira. É, é sim...MENTIRA! Não eram outros cheiros, nem cores, texturas ou sabores. Essas coisas não podem mudar. Acho que...no final de tudo, fui eu que mudei. A gente muda, sabe? E com a gente, muda a perceção do mundo. Daí, muda-se a percepção das cores, dos cheiros, dos sabores...mas, esses são sempre os mesmos. A gente que enxerga diferente.

Diante disso, quando me pego lembrando de coisas assim, vejo o quanto eu mudei. O cheiro do mar é o mesmo, mas minha perceção não. Não é a mesma coisa de antes. Eu ainda o amo mais que tudo, mas não é mais como antes. Hoje é mágico; antes, era pura fantasia. Inexplicável. E eu consigo me lembrar de como eu me sentia naquela época. Só não consigo...como posso dizer? Só não o sinto mais assim. Talvez aí esteja todo o problema. Aaaah, que coisa! Que texto mais chato...ninguém quer saber disso. E meu sono JÁ se apresentou...

-Até que enfim, Sr. Sono. Quanto tempo! Sente-se, fique à vontate. Ou melhor: DEITE-SE, DAMARIS!

haM!

P.S.: Que conste que foi difícil postar isso aqui. Posto que, o meu blog está a fim de torrar minha paciencia hoje.¬¬

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