quarta-feira, 9 de junho de 2010

Névoa.

Deixem-me falar da névoa. Aquela que percorreu o lugar em que eu estava. Era fria, densa e pálida. É difícil enxergar através da névoa. No momento em que eu estava ali, me perdi das pessoas em que eu me encontrava. Mal enxergava minhas mãos. E o frio era intenso demais. E todos eles estavam ao redor, espreitando. Movimentos bruscos, vozes, risadas estridentes. PAREI! Gritei, urrei, surrei. Daí, eles se foram. Junto com a névoa.
Maldito dia! Maldita névoa! É o inferno. E eu ainda não encontro o caminho de volta para casa.
Inferno!

2 comentários:

  1. Nossa Damaris.. Que inquietante.. Sabe quando dá aquele friozinho na barriga enquanto se está lendo? Me senti assim. Parabéns, flor ;*

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  2. Deh...obrigada por sempre passar aqui, e deixar seus comentários. Minha única força de escrever algo aqui, é saber que você passará aqui, e lerá. Além do que, posso espantar todos os meus 'fantasmas'.
    Jura que te deu frio na barriga? Porque me doeu MUITO escrever isso. Não é fácil ficar no meio de um névoa horripilante, sendo espreitada e atacada a todo momento. São simbologias, mas creio que vc entenderá. ;)

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